Resumen

Foi apenas aos 74 anos de idade, em abril de 1989, que Lina Bo Bardi realizou sua primeira exposição individual. Se a arquiteta já tinha deixado sua marca em projetos icônicos - como o MASP, o Sesc Pompeia e o Solar do Unhão -, no mobiliário moderno - desde a poltrona Bardi's Bowl até a linha Girafa -, na cenografia teatral, na expografia e na curadoria de arte, Lina ainda era um nome um tanto marginal no meio cultural de nosso país. Hoje celebrada como uma das mais importantes arquitetas modernas não só do Brasil, mas do mundo, ela não teve a mesma sorte em vida.

 

Pois foi na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) que foi exposto pela primeira vez um grande panorama da produção da arquiteta, em 64 painéis projetados e montados por Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki. Sobre um grande tablado estavam expostas também 12 cadeiras desenhadas por Lina em diferentes períodos de sua vida. Entre elas, algumas das peças produzidas pela Marcenaria Baraúna, fundada apenas três anos antes por Ferraz, Suzuki e Francisco Fanucci: as cadeiras Girafa (1986), Frei Egidio (1987) e SESC (1982).

Obras
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