Overview

Pouco após a morte de Lina Bo Bardi, em 1992, antigos colaboradores da arquiteta - reunidos em torno do Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi - se engajaram fortemente na preservação e difusão de seu vasto legado criativo, que incluía não só projetos arquitetônicos, mas também mobiliário, cenografia, textos, desenhos, ilustrações, registros de exposições feitas sob sua curadoria, entre outros. Este esforço - incentivado por Pietro (1900-1999) e capitaneado por Marcelo Ferraz junto a André Vainer e Marcelo Suzuki - resultou em um aprofundado livro panorâmico sobre a obra de Lina, um documentário (por Aurélio Michiles e Isa Grinspum) e uma grande exposição que circulou o mundo entre 1993 e 2000.

 

A mostra, curada por Ferraz, Vainer, Suzuki e Grinspum, rodou 46 cidades em 24 países, sendo uma das grandes responsáveis pelo enorme reconhecimento alcançado pela arquiteta nas décadas seguintes. Entre painéis com textos, fotos e desenhos, vídeos com depoimentos e imagens de arquivo, maquetes, peças cenográficas (como o Polochon) e mobiliário estavam cinco peças produzidas pela Baraúna: as cadeiras Girafa (1986) e Frei Egidio (1987), criadas em parceria com Suzuki e Ferraz, o Caixotinho SESC (1982), a Cadeira SESC (1982) e a Poltrona Sertaneja (1960). 

 
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