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Após passar por três cidades italianas, a exposição retrospectiva sobre o trabalho de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz chegou a Paris com um novo nome: “Racines - antennes” (“raízes - antenas”, em tradução para o português). Mais uma vez estavam expostos grandes painéis sobre os projetos do escritório Brasil Arquitetura ao lado de uma série de móveis da Marcenaria Baraúna. Entre eles as cadeiras Girafa (1986) e Frei Egidio (1987), as linhas Filó (2001) e Shibui (2006), o banco Jaguatirica (2006) e o banquinho Caipira (1988), entre outros. 

 

Em texto para o catálogo da mostra, o professor Zeuler R. Lima, da Washington University in Saint Louis, escreveu, sobre o trabalho da dupla: “Diferentemente de arquitetos que se limitam a tomar partido único das vertentes modernistas dogmáticas da arquitetura brasileira - por um lado, do vocabulário carioca e corbusiano ou, de outro, do concreto armado paulistano -, a produção da Brasil Arquitetura abraça os princípios promovidos por Lúcio Costa e Lina Bo Bardi. Sua visão de modernização arquitetônica é de negociação com a experiência vivida, o cotidiano, a preservação, as técnicas tradicionais e as condições ambientais e sociais específicas de cada situação com que trabalham”.

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