• Loja:

    Rua Harmonia, 101

    05435-000 - São Paulo, Brasil

    Horário de funcionamento:

    Segunda a sexta: 10:00 — 18:00

     

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    atendimento@barauna.com.br

    @marcenaria.barauna

  • A baraúna

    Fundada em São Paulo, em 1986, pelos arquitetos Francisco Fanucci, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki, a Marcenaria Baraúna projeta móveis para os mais diversos usos, articulando elementos da cultura brasileira com preceitos do design moderno e contemporâneo. As peças são fabricadas em uma oficina dedicada, principalmente em madeiras maciças, por meio de processos artesanais de confecção, montagem e acabamento. Desde 1986, a equipe da Baraúna desenvolveu uma consagrada linha de móveis autorais, além de incontáveis projetos sob medida para equipar casas e edifícios, em diálogo com propostas arquitetônicas.
     
    O que marca a trajetória da Marcenaria Baraúna é, antes de tudo, o rigor com que seus móveis são criados, desde a demanda até a entrega. Arquitetos se responsabilizam pelo atendimento personalizado de cada cliente, do início ao fim — desde o desenvolvimento dos desenhos executivos até o acompanhamento da produção e da instalação do mobiliário. A equipe busca sempre estabelecer um diálogo entre sua própria linguagem, a arquitetura do ambiente a ser ocupado e os desejos e necessidades do usuário. A Baraúna consolidou uma profunda experiência nas mais variadas formas de ocupar e aproveitar um espaço, atendendo a usos tão diversos quanto uma pequena estante infantil ou uma sala de reuniões corporativa — da escala doméstica à institucional.
    A baraúna
    Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz. Foto: Bob Wolfenson
  • Lina Bo Bardi e Baraúna, Em busca de um mundo novo
    Lina Bo Bardi e a Cadeira Girafa

    Lina Bo Bardi e Baraúna

    Em busca de um mundo novo
    Em 1946, após o fim da Segunda Guerra Mundial, a arquiteta Lina Bo Bardi deixa a Itália e muda-se para o Brasil. Ávida por colocar em prática todo seu talento reprimido pelos anos de conflito - nos quais, segundo ela, "nada se construía, só se destruía" - aqui encontra um ambiente fértil em várias áreas do conhecimento e da criação, sobretudo na arquitetura e no design. Lina se engaja nesse movimento com a farta bagagem cultural adquirida em sua formação italiana, aberta a tudo que via e percebia da vida brasileira.
    O contato de Lina com a cultura popular nos anos em que viveu na Bahia (1958 a 1963) reafirmou seus ideais modernos, mas a afastou definitivamente dos rumos que a produção da época tinha tomado. Ela considerava que o “industrial design” estava cada vez mais ligado ao modelo ocidental, europeu/americano. Em conexão com a formação cultural brasileira, ela afirma: “O Brasil é mais África e oriente do que ocidente. E Portugal não é meramente Europa, é um país atlântico”. Na Bahia, Lina cria e instala o Museu de Arte Moderna no foyer do Teatro Castro Alves, recém-desmontado por um incêndio. Transforma provisoriamente a rampa de acesso à plateia em um auditório, e para este projeta a poltrona “Sertaneja”.
    Lina só voltaria ao desenho de móveis no contexto do projeto do SESC Pompeia (1977-1982). Pensando em um mobiliário aplicado à arquitetura, ela retoma sua prática de trabalho na Bahia e monta uma marcenaria no canteiro de obras, onde produz todas as peças que hoje habitam o conjunto, dos sofás de descanso às cadeiras do restaurante. A experiência do SESC Pompeia foi fundamental na criação da Marcenaria Baraúna (1986). Encorajados e incentivados por Lina, Francisco Fanucci, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki – sócios do escritório Brasil Arquitetura –, fundam a Baraúna e passam a produzir mobiliário a partir dos princípios trilhados pela arquiteta: tendo por fundamento a arquitetura e a cultura brasileiras. O desenvolvimento das cadeiras Girafa e Frei Egídio, no contexto do projeto de recuperação do Centro Histórico de Salvador – levado a cabo por Lina, Ferraz e Suzuki – consolida a parceria da Baraúna com Lina.
    A Baraúna apresenta a reedição exclusiva dos móveis de Lina que vão desde a “Poltrona Sertaneja” até o mobiliário do Sesc Pompeia. O período de maturidade de uma obra que aliava rigor arquitetônico à riqueza do fazer popular e da cultura Brasileira.
  • O uso da madeira maciça, Francisco Fanucci
    Foto: Bob Wolfenson

    O uso da madeira maciça

    Francisco Fanucci
    O trabalho com madeira maciça na confecção de mobiliário implica na consideração de vários aspectos ligados a cada tipo de madeira.
     A análise das características dos veios, seus sentidos, suas ondulações, sua espessura, o comprimento e a regularidade de suas fibras; os pontos de fibra reversa, a percepção tátil, entre outras características, vão determinar – por exemplo – o sentido correto dos veios em que cada peça deve “entrar” na máquina – ou ainda a escolha da face que estará à vista, seja por suas qualidades estéticas, seja por proporcionar o melhor acabamento.
     A imensa diversidade, beleza e qualidade das madeiras provenientes dos biomas brasileiros nos oferece um universo riquíssimo de possibilidades. Essas madeiras, por se tratarem de um material proveniente da natureza, podem trazer variações de texturas e colorações, que surgem até mesmo num lote de uma mesma árvore – ou mesmo em uma tábua. Esse fator, além de atestar sua autenticidade, traz a beleza da diversidade dentro de cada espécie ou indivíduo, tornando cada peça única.
  • O Desenho Vernacular, Mariana Wilderom
    Banco Cachorrinho

    O Desenho Vernacular

    Mariana Wilderom

    A trajetória da Baraúna (...) encontrou seus caminhos por meio de uma poética da concisão: uma postura projetual que dialoga com a tradição brasileira, da “cultura do povo”, em uma interpretação sem idealizações, como sugeria Lina. Pois, conforme nos lembra Marcelo Ferraz, já dizia Pasolini: “O povo é sempre essencialmente livre e rico… Por quê? Porque quem possui uma cultura própria e se exprime através dela é livre e rico.” Esta precisa colocação valoriza o popular sublinhando uma importante ressalva: a riqueza não é uma qualidade elaborada, adquirida ou fantasiada. É apenas o sutil resultado da conjugação direta de meios e de pessoas em seu tempo, o que a torna, em sua simplicidade, original, digna, situada. A expressão cultura própria enfatiza o comprometimento com a realidade, com o tempo e com a assertividade destes princípios.

     

    Deste modo, a Baraúna permite que vislumbremos o uso de caracteres da produção popular como elementos estruturadores de uma abordagem de desenho, um procedimento consistente sob uma ótica mais atenta às possibilidades criativas que se referem à postura do “projetista” perante o problema – a objetividade despida de pretensões. Esse senso de propósito que orienta os princípios e desígnios para as soluções do dia a dia, do popular, é de certo modo coerente com os princípios observados e almejados no alvorecer do movimento moderno. Mas não devemos confundi-lo como um simples apelo ao funcionalismo. No modo de vida do caipira, por exemplo, a objetividade se dá por uma escassez de meios e pelo impulso da necessidade. Na sua interpretação dessas condicionantes e na formulação de suas alternativas, surge uma dimensão poética. Essa postura é trazida ao modernismo situado de Lina Bo Bardi, sem pretensões universalistas. E, na trajetória da Marcenaria Baraúna, essas questões e interpretações se expandem em uma busca pelo essencial, tanto nas premissas que orientam o projeto quanto na sua relação com as conjunturas produtivas.
  • Equipe

    Francisco Fanucci

    Fundador

    Marcelo Ferraz

    Fundador

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    João Ferraz

    Diretor

    Cláudio Corrêa

    Coordenador de produção + Mobiliário sob medida

    Camila Campos

    Mobiliário sob medida + Interiores

    Caio Cintra

    Operacional + Mobiliário de Linha

    Sofia Villela Borges

    Comercial

    Julia Daudén

    Comunicação

     

     

     

       
  • Parceiros e instituições

    Instituto Bardi / Casa de Vidro

    Casa De

    Dpot

    Gomide&Co

    Associação das Tecedeiras de Uberlândia (Fios do Cerrado)